“O projeto da marca não designa apenas a estratégia da marca, seus planos de desenvolvimento explícitos, suas decisões de lançar novos produtos, de diversificação ou de penetração em novos mercados. Claro, todos esses elementos estão contidos no projeto de marca, mas o que faz sua especificidade e sua importância, em um contexto de mercado pós-moderno, é a capacidade que ele tem de propor um horizonte de sentido, de identificar uma proposição de tipo semiótica ou sociocultural que seja pertinente, original e atraente para este público. Mas é preciso sobretudo que essa proposta faça sentido para esse público. É preciso que os indivíduos possam integrá-lo aos seus projetos de vida, a suas preocupações, a suas interrogações, ao contexto prático de sua vida cotidiana. É preciso que eles possam se encontrar nesse projeto, e ver em que medida ele contribuirá para dar sentido a sua experiência, como ele vai ajudá-los a “funcionar” melhor como indivíduos em um contexto de consumo e em um espaço social cada vez mais complexo”
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Trecho retirado do livro A Marca Pós-moderna, de Andrea Semprini.
Lido no Estalo
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